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“Recebi um diagnóstico psiquiátrico, e agora?”

  • Foto do escritor: Thais Alves
    Thais Alves
  • 9 de abr.
  • 1 min de leitura
pessoa com a mão apoiada em uma janela de vidro enquanto chove do lado de fora

Um diagnóstico psiquiátrico pode vir acompanhado de muitos sentimentos e questionamentos: negação ou dificuldade de aceitar que isso esteja acontecendo com você; medo do julgamento de outras pessoas;  inseguranças sobre como isso pode afetar a sua vida; culpa; alívio, como se o que você está passando ganhasse um significado, um nome, um jeito de falar sobre isso; pertencimento ou identificação e muitos outros. É comum que essas e outras sensações se misturem, mesmo quando parecem contraditórias.


Com o tempo também pode ser que você comece a se questionar sobre o que de você se relaciona com esse diagnóstico, como uma dúvida de se algo tem a ver com você ou com o diagnóstico. E aqui é importante um cuidado para não cair na armadilha de achar que esse diagnóstico ou os seus sintomas definem quem você é. Nenhum diagnóstico é capaz de compilar a complexidade do sofrimento e, muito menos, da sua vida.


Nesse processo, é importante que você faça algum acompanhamento, que encontre um profissional capacitado para estar com você. Esse não precisa ser um caminho solitário e pode ser o começo de transformações interessantes na sua vida.


Na psicoterapia, a partir de perspectivas da psicanálise e da esquizoanálise, o cuidado não é focado no  diagnóstico em si, mas no significado que esse diagnóstico assume na sua vida. São pelas delicadezas das particularidades que te tocam que vamos caminhar.



 
 
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